sexta-feira, 21 de agosto de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Fauna
A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800), a mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção.
Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas .
No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas, contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.
A região também e extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263
espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente feroz),
pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, jaú e piau são as principais
encontradas.
Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobras (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Brasil luta para evitar extinção da onça-pintada
Ações do governo e de entidades de preservação buscam retirar o maior felino das Américas da lista das 627 espécies da fauna ameaçadas de extinção. Conscientização ambiental é um desafio para o trabalho
11 MAI201314h07
atualizado às 15h25
Na lista dos animais ameaçados de extinção, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, a onça-pintada se transformou em símbolo de ações de preservação. Considerado o maior felino do continente americano, a espécie se concentra principalmente no Brasil. O país busca trabalhar num programa internacional de conservação da espécie que abrange todos os países onde ela ocorre.
Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos Foto: Getty Images
Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos
Foto: Getty Images
A intenção é elaborar uma estratégia de ação em conjunto com pesquisadores para envolver toda a sociedade num programa de proteção da espécie. Não é possível estimar a quantidade de indivíduos de onça-pintada no país, segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap). O tamanho da Amazônia e da população do Pantanal dificultam o trabalho. Na Mata Atlântica e na Caatinga, a espécie está criticamente ameaçada. Há uma população muito pequena do animal e a necessidade de ações urgentes para conservação.
Se não forem tomadas medidas imediatas, em 80 anos, a espécie deve estar extinta em algumas regiões da Mata Atlântica, alerta o chefe do Cenap, Ronaldo Morato. Para evitar que isso ocorra, há diferentes ações e grupos voltados à preservação da onça-pintada no Brasil. A identificação de áreas prioritárias para conservação do animal é uma das ações iniciais. O Plano de Ação Nacional para a Conservação da Onça-Pintada inclui 25 áreas de conservação. Apesar do trabalho, "a espécie continua na categoria ameaçada de extinção. Ainda não conseguimos modificar esse status", lamenta Morato. Proteger a espécie e diminuir os impactos sobre ela é um dos objetivos do Cenap, órgão vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Segundo especialistas, um dos principais desafios da preservação da espécie é a perda de território e o comprometimento do habitat natural da onça-pintada, já que muitas das áreas foram afetadas pelo desmatamento. A transformação do ambiente natural da espécie em atividades agropecuárias ou pastagens nativas é crítica para o animal.
A caça predatória também se configura como um desafio a ser superado. Fatores econômicos e culturais envolvem a perseguição à onça-pintada, já que, entre os peões, a caça ao animal é vista como um ato de bravura. A educação ambiental sobre a importância da espécie torna-se um aliado do trabalho de preservação. A intenção é atingir as comunidades próximas de onde o animal ocorre. Em locais onde há criação de gado, o animal entra em conflito com produtores rurais.
"A onça acaba matando o gado para se alimentar. Muitas vezes esse conflito termina na morte do animal", alerta. A falta de informação torna a relação com o animal conflituosa, daí a necessidade de um trabalho ambiental que mostre a importância de mantê-lo: "É um animal que ao mesmo tempo é adorado como um deus e odiado como um diabo. As pessoas têm medo, acham que ele pode atacar." Um trabalho muito forte nesse sentido é feito pela ONG Escola da Amazônia, que trabalha para promover a relação entre homem e onças.
Equilíbrio dos ecossistemas
Os grandes predadores, no caso dos felinos, desempenham um papel ecológico considerado fundamental no equilíbrio dos ecossistemas. Eles são os chamados "topo de cadeia alimentar", agem como "reguladores". Esses animais atuam na regulação do tamanho populacional de outras espécies. Por isso, a ameaça de extinção da onça-pintada pode contribuir para um crescimento desenfreado da população de outros animais, como veados e porcos-do-mato por exemplo.
Em algumas regiões, são observados casos típicos de explosões da população de capivara e de doenças relacionadas a esse aumento populacional, como febre maculosa, que pode afetar humanos.
Uma alternativa de quem pesquisa o tema é usar a onça como atrativo para turistas, a exemplo do que fazem países na África, onde esta é a principal fonte de renda para diferentes comunidades. "Pregamos que o animal vale mais vivo do que morto", define Ronaldo. Para ele, o turismo de avistamento de animais pode ser implementado no país. No Pantanal, há um projeto piloto de transformação de uma propriedade em ponto de referência para turismo de avistamento de animais. A ideia é expandir para todo o Pantanal e mostrar para os proprietários da região que se pode ter retorno econômico com a presença da onça.
Sobre o animal
A onça-pintada é considerada um símbolo da biodiversidade brasileira. O mamífero exerce fascínio sobre a população desde os tempos pré-colombianos. A cultura dos povos ancestrais esteve vinculada ao animal. Os grande felinos são símbolos onde eles ocorrem. "Os tigres na Índia e na China; os leões na África; os leopardos na África e na Ásia; A onça-pintada, em toda a extensão onde ela ocorre. São animais esteticamente muito bonitos, símbolos de força e beleza", explica Morato.
A onça é o maior carnívoro da América do Sul. Pode medir mais de dois metros e pesar quase 160 quilos. No Brasil, é encontrada principalmente na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Além do Brasil, também está presente em praticamente toda a América do Sul, do norte da Argentina ao sul dos Estados Unidos. Em cada uma das áreas, o animal está ameaçado em algum grau de intensidade. O predador está no topo da cadeia alimentar e é exclusivamente carnívoro. É responsável por importante função ecológica, por regular espécies presas, como capivaras e jacarés. A onça é uma das 627 espécies da fauna ameaçada de extinção, segundo oLivro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção,
Brasil luta para evitar extinção da onça-pintada - Terra Brasil
Ações do governo e de entidades de preservação buscam retirar o maior felino das Américas da lista das 627 espécies da fauna ameaçadas de extinção. Conscientização ambiental é um desafio para o trabalho
11 MAI201314h07
atualizado às 15h25
Na lista dos animais ameaçados de extinção, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, a onça-pintada se transformou em símbolo de ações de preservação. Considerado o maior felino do continente americano, a espécie se concentra principalmente no Brasil. O país busca trabalhar num programa internacional de conservação da espécie que abrange todos os países onde ela ocorre.
Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos Foto: Getty Images
Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos
Foto: Getty Images
A intenção é elaborar uma estratégia de ação em conjunto com pesquisadores para envolver toda a sociedade num programa de proteção da espécie. Não é possível estimar a quantidade de indivíduos de onça-pintada no país, segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap). O tamanho da Amazônia e da população do Pantanal dificultam o trabalho. Na Mata Atlântica e na Caatinga, a espécie está criticamente ameaçada. Há uma população muito pequena do animal e a necessidade de ações urgentes para conservação.
Se não forem tomadas medidas imediatas, em 80 anos, a espécie deve estar extinta em algumas regiões da Mata Atlântica, alerta o chefe do Cenap, Ronaldo Morato. Para evitar que isso ocorra, há diferentes ações e grupos voltados à preservação da onça-pintada no Brasil. A identificação de áreas prioritárias para conservação do animal é uma das ações iniciais. O Plano de Ação Nacional para a Conservação da Onça-Pintada inclui 25 áreas de conservação. Apesar do trabalho, "a espécie continua na categoria ameaçada de extinção. Ainda não conseguimos modificar esse status", lamenta Morato. Proteger a espécie e diminuir os impactos sobre ela é um dos objetivos do Cenap, órgão vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Segundo especialistas, um dos principais desafios da preservação da espécie é a perda de território e o comprometimento do habitat natural da onça-pintada, já que muitas das áreas foram afetadas pelo desmatamento. A transformação do ambiente natural da espécie em atividades agropecuárias ou pastagens nativas é crítica para o animal.
A caça predatória também se configura como um desafio a ser superado. Fatores econômicos e culturais envolvem a perseguição à onça-pintada, já que, entre os peões, a caça ao animal é vista como um ato de bravura. A educação ambiental sobre a importância da espécie torna-se um aliado do trabalho de preservação. A intenção é atingir as comunidades próximas de onde o animal ocorre. Em locais onde há criação de gado, o animal entra em conflito com produtores rurais.
"A onça acaba matando o gado para se alimentar. Muitas vezes esse conflito termina na morte do animal", alerta. A falta de informação torna a relação com o animal conflituosa, daí a necessidade de um trabalho ambiental que mostre a importância de mantê-lo: "É um animal que ao mesmo tempo é adorado como um deus e odiado como um diabo. As pessoas têm medo, acham que ele pode atacar." Um trabalho muito forte nesse sentido é feito pela ONG Escola da Amazônia, que trabalha para promover a relação entre homem e onças.
Equilíbrio dos ecossistemas
Os grandes predadores, no caso dos felinos, desempenham um papel ecológico considerado fundamental no equilíbrio dos ecossistemas. Eles são os chamados "topo de cadeia alimentar", agem como "reguladores". Esses animais atuam na regulação do tamanho populacional de outras espécies. Por isso, a ameaça de extinção da onça-pintada pode contribuir para um crescimento desenfreado da população de outros animais, como veados e porcos-do-mato por exemplo.
Em algumas regiões, são observados casos típicos de explosões da população de capivara e de doenças relacionadas a esse aumento populacional, como febre maculosa, que pode afetar humanos.
Uma alternativa de quem pesquisa o tema é usar a onça como atrativo para turistas, a exemplo do que fazem países na África, onde esta é a principal fonte de renda para diferentes comunidades. "Pregamos que o animal vale mais vivo do que morto", define Ronaldo. Para ele, o turismo de avistamento de animais pode ser implementado no país. No Pantanal, há um projeto piloto de transformação de uma propriedade em ponto de referência para turismo de avistamento de animais. A ideia é expandir para todo o Pantanal e mostrar para os proprietários da região que se pode ter retorno econômico com a presença da onça.
Sobre o animal
A onça-pintada é considerada um símbolo da biodiversidade brasileira. O mamífero exerce fascínio sobre a população desde os tempos pré-colombianos. A cultura dos povos ancestrais esteve vinculada ao animal. Os grande felinos são símbolos onde eles ocorrem. "Os tigres na Índia e na China; os leões na África; os leopardos na África e na Ásia; A onça-pintada, em toda a extensão onde ela ocorre. São animais esteticamente muito bonitos, símbolos de força e beleza", explica Morato.
A onça é o maior carnívoro da América do Sul. Pode medir mais de dois metros e pesar quase 160 quilos. No Brasil, é encontrada principalmente na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Além do Brasil, também está presente em praticamente toda a América do Sul, do norte da Argentina ao sul dos Estados Unidos. Em cada uma das áreas, o animal está ameaçado em algum grau de intensidade. O predador está no topo da cadeia alimentar e é exclusivamente carnívoro. É responsável por importante função ecológica, por regular espécies presas, como capivaras e jacarés. A onça é uma das 627 espécies da fauna ameaçada de extinção, segundo oLivro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção,
Brasil luta para evitar extinção da onça-pintada - Terra Brasil
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Explicar a distribuição dos organismos na superfície da Terra, bem como
de entender os diferentes mecanismos e processos que concorrem para esta
distribuição. Entender, mensurar e explicar o funcionamento do sistema
da paisagem, dominando as técnicas básicas para o estudo da mesma, com
ênfase nos geoecossistemas florestais.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Espécies Endêmicas nos biomas brasileiros
Como sabemos o Brasil é um pais rico em biodiversidade, isso devido a vários fatores como a sua grande extensão territorial e aos diversos climas que o país possui. Isso faz com que possua uma variedade muito grande de fauna e flora. Essa diversidade toda faz com que o nosso país seja um lugar de gran
de variedade de espécies endêmicas. Esse termos refere-se a espécies que ocorrem apenas em lugar na terra. Além disso a uma subdivisão entre as espécies endêmicas, que são as neoendêmicas e as paleoendêmicas. As neoendêmicas referem-se as espécies que se originaram e um determinado lugar e ainda não tiveram tempo de se disseminar para outras regiões, e as paleoendêmicas referem-se as espécies que estão em uma dinâmica regressiva e aquele é o único lugar onde a espécie sobrevive.
A partir disso vamos caracterizar algumas das espécies endêmicas que o Brasil possui, numa caracterização através de seus biomas (Mata atlântica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Floresta Amazônica e Campos sulinos).
PANTANAL
É uma grande planície alagável localizada na região centro-oeste dos Estados do Mato-Grosso e Mato Grosso do Sul, devido sua localização é um ponto de encontro entre diversos biomas, entre eles a Amazônia e o Cerrado, portanto pode-se encontrar a fauna e a flora típicas desses três biomas. Apesar da grande biodiversidade, o número de espécies endêmicas é baixo, sendo que a maior parte do endemismo ocorre no grupo de peixes, no qual já foram identificados cerca de 15 espécies endêmicas.
LEIA SOBRE OS DEMAIS BIOMAS:
http://biogeografia-ufsm.blogspot.com.br/2010/06/especies-endemicas-nos-biomas_3710.html
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
ÁREAS ÚMIDAS SÃO ESSENCIAS PARA A BIODIVERSIDADE
Lorene Lima
lorene.cunha@icmbio.gov.br
Brasília (02/02/2015) – No dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas, ecossistemas fundamentais para a fauna, a flora e para o bem-estar da humanidade. Situadas entre a água e o solo, as zonas úmidas regulam o regime de águas em extensas regiões, que funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis. São importantes para a economia, cultura e recreação.
As áreas úmidas englobam de áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais. No Brasil, existem vários tipos de áreas úmidas: manguezais, campos alagáveis, praias, veredas, várzeas amazônicas, igapós, campinarana e pantanal. Há ainda, as áreas irrigadas para agricultura, reservatórios de hidrelétricas etc.
A importância das áreas úmidas
As áreas úmidas são importantes para a biodiversidade porque abrigam variadas espécies endêmicas, ou seja, formas de vida que só vivem em um lugar específico. Essas regiões são essenciais para os anfíbios, répteis e para as aves migratórias, que dependem desses locais para reprodução e migração.
Fazem parte do ciclo de reprodução da maioria dos peixes comerciais consumidos pelo homem e ajudam no reabastecimento de aquíferos, fontes de água doce para a humanidade. Além disso, cumprem um papel vital no processo de adaptação e redução das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes retiram grandes quantidades de carbono do ar.
O manejo sustentável das áreas úmidas também fornece madeira para construção, extração de óleo, plantas medicinais, troncos e folhas para tecelagem e alimentos para animais.
Convenção internacional
Para promover ações de conservação e o uso racional desses ecossistemas, foi estabelecido a Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, mais conhecido como Convenção de Ramsar, cidade iraniana onde foi assinada, em 1971. Atualmente, 150 países são signatários do tratado, incluindo o Brasil. A Convenção motivou as ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais.
Saiba mais sobre a Convenção de Ramsar
O Dia Mundial das Áreas Úmidas foi instituído pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar, em 1997.Homenageia a data em que ocorreu a Convenção, 02/02, e serve de alerta quanto à importância desses ecossistemas e a necessidade de protegê-los.
Saiba mais sobre o Dia Mundial das Áreas Úmidas
Sítios Ramsar
Na Convenção de Ramsar foram classificadas as áreas úmidas de importância mundial, denominados Sítios Ramsar. Os sítios são reconhecidos por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais.
Desde que o Brasil assinou o tratado, em 1993, promoveu a inclusão de doze zonas úmidas à Lista de Ramsar. Através do tratado, o país assumiu o compromisso de manter suas características ecológicas. As zonas incluídas à Lista proporciona ao país apoio para o desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional.
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, UC gerida pelo ICMBio localizada em Caravelas (BA), foi reconhecido como Sítio Ramsar em 2010, faz parte do complexo recifal dos Abrolhos, na costa do sul da Bahia. Esse complexo inclui recifes de coral, banco de algas, manguezais, praias e restingas. A Unidade de Conservação é um importante berçário de peixes.
Saiba mais sobre os Sítios Ramsar
Brasil, exemplo de conservação
O Brasil possui a maior faixa contínua de manguezais do planeta. Esta área abrange a costa nordeste do Pará e o noroeste do Maranhão. Em 2014, o país avançou na proteção dos manguezais da região, com a criação de três reservas extrativistas no litoral paraense: Cuiarana, Mestre Lucindo e Mocapajuba e ampliação da Reserva Marinha de Araí-Peroba.
"Essa faixa de manguezais já contava com a existência de nove reservas extrativistas, que juntas contavam com 398 mil hectares. Agora, com o incremento de novas áreas, o total passou para 520 mil hectares protegidos na região",afirmou o diretor de ações socioambientais e consolidação territorial em Unidades de Conservação (UCs), João Arnaldo Novaes.
Os manguezais são os ecossistemas com maior produtividade e biodiversidade do planeta. São berçários naturais para aves, peixes, moluscos e crustáceos, além de servirem de abrigo e local de alimentação.
Os avanços alcançados em torno desses ecossistemas foram impulsionados pelo Projeto Manguezais do Brasil, que é executado pelo ICMBio e conta com recursos do Global Environment Facility (GEF). "Com o projeto, é possível testar abordagens inovadoras de manejo em áreas protegidas, gerando resultados positivos que permitam a replicação das lições aprendidas para outras ações de conservação dos manguezais em outras regiões", destacou a coordenadora do projeto, Adriana leão.
Saiba mais sobre o Projeto Manguezais do Brasil
Ajude a conservar
Para ser um aliado na conservação das áreas úmidas, cada pessoa pode adotar medidas simples como orientar amigos e familiares a respeito da importância desses ambientes e organizar uma limpeza nessas regiões, pois em meios urbanos, algumas áreas úmidas acabam se tornando depósito de lixo.
Saiba como colaborar para a conservação das áreas úmidas
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
O Parque Nacional do Pantanal Matogrossense é um parque nacional situado a sudeste de Mato Grosso e a noroeste de Mato Grosso do Sul, dois estados do Brasil, protegendo o bioma do Pantanal. Com 135 606,71 ha1
, tem o objetivo de proteger e preservar todo ecossistema pantaneiro,
bem como sua biodiversidade, mantendo o equilíbrio dinâmico e a
integridade ecológica dos ecossistemas contidos no Parque. É
administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Considerado pela UNESCO Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera. Em que pese o nome, há um reduzido número de áreas pantanosas na região pantaneira.
PARQUE NACIONAL DO PANTANAL MATOGROSSENSE Cadastro Nacional de Unidades de Conservacão da Natureza (11 de abril de 2012). Visitado em 11 de abril de 2012.
Plano de Manejo Parque Nacional do Pantanal Matogrossense (PDF) Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (2003). Visitado em 11 de abril de 2012.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Parque Nacional do Pantanal Matogrossense | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Categoria II da IUCN (Parque Nacional) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Garça-branca-pequena da espécie Egretta thula | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Dados | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Área | 135 606,71 ha1 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Criação | 24 de Setembro de 19812 3 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Gestão | ICMBio1 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Coordenadas | 17° 39' S 57° 26' O | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Índice
Geografia
Clima
Com características tropicais continentais, a temperatura média varia de 23° a 25° C, com precipitação anual acima de 1.000 mm. O regime de chuvas é tropical, apresentando a época seca, de maio a setembro, e a chuvosa, de outubro a abril, sendo que em dezembro e fevereiro são considerados os meses mais chuvosos. A planície pantaneira facilita o pulso de frentes frias e fortes massas de ar polar para a região amazônica, podendo a temperatura chegar raramente, no pantanal, próximo a 0ºC; e com a atuação de massas de ar seco e quente alcançar até acima de 40ºC.Relevo
O pantanal como um todo, é caracterizado por uma enorme superfície de acumulação, de topografia bastante plana e freqüentemente sujeita a inundações, sendo a rede de drenagem comandada pelo rio Paraguai.Vegetação
É caracterizada por uma área de tensão ecológica de contato entre as regiões fitoecológica da Savana ou Cerrado e da Floresta Estacional Semidecídua. A cobertura vegetal é classificada por Savana Gramíneo-Lenhosa, Floresta Semidecídua Aluvial e Floresta Semidecídua das Terras Baixas.Fauna
O Pantanal Matogrossense é um dos ecossistemas mais produtivos do Brasil. As condições ambientais favorecem o estabelecimento de grande variedade de fauna. Pode-se observar fauna terrestre (capivara, lobo-guará, cervo-do-pantanal, jaguatirica, lontra, cutia, anta, onça-pintada, puma, veado campeiro, ema e etc...), aves (garça, arara, tucano, jaburu) e répteis (cobras, jacarés),etc.História
A criação do Parque atendeu à reivindicações da sociedade e comunidade científica, para criação de uma unidade de conservação que protegesse amostras significativas do bioma pantanal. O Parque incorporou a antiga Reserva do Cara-cará, a qual na década de 80 foi base de operações no combate à ação dos caçadores de jacarés, e praticamente dobrou seu território com a compra de uma antiga fazenda de gados, que foi inundada em consequência das transformações da região, por ações antrópicas diversas. A região era também ocupada por índios Guatos. Provavelmente os primeiros ocupantes pantaneiros foram os espanhóis vindos da Bolívia por volta de 1550. As lendas mais correntes são as do minhocão (uma enorme serpente aquática que derruba os barrancos dos rios), das lagoas que se enfurecem com a presença de pessoas gritando e histórias de onças, sucuris e aventuras de caça e pesca.Referências
- Parna do Pantanal Matogrossense Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Visitado em 11 de abril de 2012.
[Expandir] Áreas protegidas no Mato Grosso |
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[Expandir] Áreas protegidas em Mato Grosso do Sul |
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[Expandir] Áreas protegidas no Brasil |
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Destinos para quem quer ver urso, rinoceronte e até tubarão!
Você já deve ter visto na televisão, não é mesmo? E provavelmente também, após encarar um trânsito medonho para chegar ao sofá de casa, rodou com o controle remoto por vários canais e parou justamente naquele programa sobre a vida selvagem nos confins do planeta. De repente, tudo o que você procurava estava ali. A natureza, nas suas manifestações mais coloridas e mais incríveis.
Se você é do tipo que tenta encontrar um pouquinho de natureza em cada rua movimentada de sua cidade, e encontrar paz na viagem de fim de semana para o interior, mergulhando nas praias do litoral ou – se for do tipo aventureiro – em trilhas fechadas pela mata, esta matéria é para você.
Selecionamos 10 lugares incríveis onde a vida selvagem se expressa de forma espetacular. Para inspirar a sua volta para casa ou, ainda, encorajá-lo a desbravar de forma consciente terras que o homem ainda não destruiu.
O PANTANAL É O NOVO E APRESENTADO EM DESTAQUE, A SEGUIR:
9 - Pantanal
A maior planície úmida do planeta tem a maior quantidade de animais por metro quadrado do Brasil. E o melhor: a mata não é fechada, como na Floresta Amazônica... [Leia mais sobre o Pantanal]
Espetáculo de cores no Pantanal
Confira as belezas da maior planície úmida do planeta que tem também o maior número de animais por metro quadrado do Brasil
Redação iG Turismo
|
E o melhor: a mata não é fechada, como na Floresta Amazônica, possibilitando a observação de muitos animais. Um verdadeiro santuário ecológico que inspira fotógrafos da natureza e apaixonados pela vida selvagem.
A melhor época para ver animais no Pantanal é durante o período de vazante (entre abril e outubro), quando as águas do Rio Paraguai começam a abrir os caminhos para a fauna exuberante da região.
O espetáculo se dá pela mistura de ecossistemas, com pinceladas do Cerrado, Caatinga e Floresta Amazônica, garantindo a coloração de tamanduás-bandeiras, borboletas, araras azuis, tucanos, macacos-pregos, jacarés, capivaras, jabutis, cobras e onça-pintada. Os animais em risco de extinção do Pantanal são o cervo-do-pantanal, o tuiuiú e a capivara.
VEJA, AGORA, OS OUTROS NOVE:
1 - Madagascar
Os bichinhos da animação "Madagascar" fez adultos e crianças de todo o mundo dar boas risadas, mas, provavelmente, não se aprofundou no tema tanto assim. Madagascar... [Leia mais sobre Madagascar]
2 - Parque Nacional das Ilhas Channel
O Parque Nacional das Ilhas Channel reúne cinco ilhas da costa da Califórnia, Estados Unidos. Devido à grande variedade de espécies endêmicas (mais de 150)... [Leia mais sobre as Ilhas Channel]
Deixe aquela ideia de que vida selvagem nos Estados Unidos é feita de Mickey Mouse. Na verdade, o país reúne tantas atrações naturais quanto sua... [Leia mais sobre o Parque Nacional de Yellowstone]
4 - Montanha dos Gorilas
Ok, esta atração é para os mais velhos, que assistiram e se comoveram com o filme “Nas Montanhas dos Gorilas”. Lembra do lugar? Pois bem. Fica numa região entre... [Leia mais sobre a Montanha dos Gorilas]
5 - Costa da Columbia Britânica
Veja ursos-cinzentos brincando, pescando, ou apenas tirando uma soneca. Localizado 80 quilômetros ao norte de Campbell Riber, o Fiorde Knight... [Leia mais sobre a Costa da Columbia Britânica]
6 - Galápagos
Você já ouviu falar de Charles Darwin e da seleção natural. Demorou a entender que as girafas têm o pescoço longo não porque a natureza pedia e elas “deram uma... [Leia mais sobre Galápagos]
7 - Parque Nacional de Kaziranga
Não é em qualquer lugar que o turista vê um rinoceronte. Ainda mais um rinoceronte com um único chifre. Mas no Parque Nacional de Kaziranga, no... [Leia mais sobre o Parque Nacional de Kaziranga]
8 - Floresta Amazônica
Desbrave a floresta impenetrável e navegue pelo maior rio do mundo. Você encontrará pássaros, peixes, répteis e outros animais que talvez nem tenham sido... [Leia mais sobre a Floresta Amazônica]
9 - Pantanal
A maior planície úmida do planeta tem a maior quantidade de animais por metro quadrado do Brasil. E o melhor: a mata não é fechada, como na Floresta Amazônica... [Leia mais sobre o Pantanal]
10 - Austrália
O isolamento da Austrália em relação aos demais continentes teve impacto na evolução da vida selvagem (tais quais as Ilhas Galápagos) em relação ao resto do mundo... [Leia mais sobre a Austrália]
http://turismo.ig.com.br/destinos-internacionais/melhores-tours-para-ver-vida-selvagem/n1597234474333.html
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Pantanal é eleito um dos melhores destinos para apreciar a vida selvagem
Priscilla Peres
O Pantanal brasileiro é considerado um dos melhores destinos do mundo para apreciação de vida selvagem, segundo o portal de notícias norte-americano, USA Today. Durante quatro semanas internautas do mundo inteiro votaram para formam uma lista de 10 lugares, liderada pela Ilha de Galápagos, no Equador.
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O Pantanal localizado nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul ficou em quarto no ranking. Sua principal característica é ser uma área de transição entre Cerrado e Amazônia rica em biodiversidade. A variedade de ambientes torna a região um dos principais destinos para o turismo contemplativo e a observação da vida selvagem, especialmente pela prática do ecoturismo e do turismo de aventura.
Segundo o governo de MS, o site do USA Today exalta, entre as qualidades do Pantanal, o fato de a região ter a mais densa concentração de vida selvagem no mundo, incluindo 10 milhões de jacarés, cerca de 700 espécies de aves e animais como anta, capivara, lobo-guará e a onça pintada, alguns, ameaçados de extinção.
Uma das maiores cidades pantaneiras, Corumbá (MS) é classificada pelo Ministério do Turismo como um dos 65 destinos indutores do turismo brasileiro, e recebe, em média cerca de 214 mil turistas ao ano. Além da natureza exuberante, a cidade tem igrejas centenárias e antigos fortes de proteção da área de fronteira.
O turista que vai ao Pantanal pode contratar safáris para observação de animais nativos como jacarés, sucuris e capivaras. Há, também, a possibilidade de observar a habilidade dos pantaneiros na condução do gado, nas fazendas da região.
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